quarta-feira, 22 de maio de 2019

JUNG




Carl Gustav Jung foi um médico psiquiatra suíço, nasceu no dia 26 de julho de 1875, na cidade de Kresswil, na Basileia. Sua família era muito religiosa, o pai e outros parentes eram pastores da Igreja Luterana, o que justifica o interesse precoce de Jung pela filosofia e pelo espiritualismo, ele começou a estudar o inconsciente coletivo, individualização, arquétipos, entre outros. No início se uniu a Freud para estudar a Psicanálise, mais tarde, Jung se separa de Freud por ter ideias diferentes e começa a Psicologia Analítica, que reporta às diversas maneiras como o inconsciente se expressa, isto é, aos sonhos, à imaginação e a desenhos. Segundo sua teoria, o inconsciente subdivide-se em pessoal e coletivo, sendo aquele formado por material reprimido e complexos, e este constituído por material arquetípico comum a toda a humanidade.
Essa abordagem terapêutica analisa os sonhos, expressões artísticas, imaginação ativa. Uma das coisas que também é muito importante na Psicoterapia Junguiana é buscar permitir que as pessoas fortaleçam seu potencial, sua criatividade e capacidade de lidar com os problemas de maneira mais tranquila e segura. Tudo que acontece com a gente tem um “por quê” e um “para que”, uma causa e uma finalidade. Jung desenvolveu um pensamento que ultrapassa os limites do consultório. Ele observa que os afetos não vivenciados, não integrados, não observados, não percebidos como algo que tem um sentido vão se expressar na forma de doença.
“Quanto mais velho fico, mais me impressiona a fragilidade e incerteza de nosso conhecimento e tanto mais procuro refúgio na simplicidade da experiência imediata, para não perder o contato com as coisas essenciais, isto é, as dominantes que governam a existência humana... É bem possível que estejamos olhando o mundo do lado errado e que poderíamos encontrar a resposta certa, mudando nosso ponto de vista e olhando o mundo pelo lado correto, isto é, não pelo lado de fora, mas de dentro. “
Precisamos olhar para os conflitos como uma oportunidade de olharmos para nossas vidas e encontramos uma forma de viver melhor com nossos erros e acertos. A fonte do sofrimento humano é que somos seres duais: mundo material e espiritual.

Nenhum comentário:

Postar um comentário