Psicanálise

A Psicanálise foi criada pelo neurologista austríaco Sigmund Freud, com o objetivo de tratar desequilíbrios psíquicos, como as fantasias, os sonhos, os esquecimentos e interioridade do homem. Ela busca o significado oculto daquilo que é manifesto por meio de ações e palavras ou pelas produções imaginárias como os sonhos, os delírios, as associações livres e os atos falhos.

            Freud abandonou as perguntas para se confiar por completo a fala desordenada do paciente. A psique humana para ele é desenvolvido em três partes:

Inconsciente: que é o conjunto de conteúdos não presentes no campo atual da consciência. Conteúdos reprimidos e censuras internas podem ter sido conscientes em algum momento, e ter sido reprimidos. Ele acreditava que a vida mental se desenvolve de forma contínua.

Consciente: informações as quais você está ciente; pequena parte de sua mente que recebe ao mesmo tempo informações do mundo exterior e interior.

Pré consciente: Memórias acessíveis que podem ser lembradas. É aquilo que não está na consciência neste exato momento, e no momento seguinte pode estar. 

                                                                     Pulsões

Para Freud a pulsão é a tendência instintiva mais ou menos consciente que empurra e motiva as atividades de todo sujeito, sendo elas:

Pulsão de vida: toda demanda interna que nos leva a buscar o prazer, a criar e realizar projetos, energia empregada na manutenção da vida.

Pulsão de morte: demanda que nos conduz a busca do isolamento e da estagnação.

Quanto mais interesse um determinado projeto desperta em você, maiores níveis de energia esta sendo depositado naquele projeto.

Teoria Estrutural de Freud

Nossa mente tem como principal meta preservar ou recuperar um certo nível de equilíbrio interno que permite minimizar o desprazer e maximizar o prazer.

ID: caótico, desorganizado e sem forma, são os desejos contraditórios, o principio do desejo de toda energia, tensão, excitação. É a fonte de todas as energias das pulsões, de vida e de morte.Ele desconsidera os limites da realidade, procura a satisfação a todo momento, sem se importar com os valores e com a ética.

Ego: se desenvolve a partir do id, é lógico, racional, faz um meio de campo entre o interno e o externo,. Preserva a saúde e a sanidade, é  segundo o princípio da realidade.

Superego: juiz das ações e dos pensamento, auto observação, é independente, nele está os valores e tradições defendidas, ele é quem gera o sentimento de orgulho, culpa e inferioridade.

Sexualidade infantil

     A função sexual existe desde o princípio da vida, logo após o nascimento, não só a partir da puberdade. A medida que a criança cresce ela deseja coisas diferentes, tem necessidades fisiológica, descobertas e fantasias.

Fase Oral: Vai do nascimento até os 2 anos , onde a zona erógena do bebê é a boca, área na qual se concentra as necessidade do bebê e suas gratificações. As necessidades básicas do bebê são a sede e fome. Nesta fase, ele dirige toda sua libido para a boca, come, morde, bebe e suga para gerar  prazer e satisfação.

Fase Anal: entre os 2 e 4 anos a criança passa pela fase anal, ela aprende a controlar os esfíncteres e a bexiga. Trabalha a expulsão e a retenção das fezes.

Fase Fálica : aos 4 anos, nesta essa fase que a criança da conta de que  tem um pênis ou de que falta um. Os genitais passam a concentrar todas as tensões e atenções das crianças.

Os meninos  começam a ter ereções e isso leva maior interesse pela região genital. Ao se darem conta de que as fêmeas não tem pênis, os meninos experimentam a ansiedade de castração, que é o medo de perder o pênis. Em seguida, as crianças começam a sentir ciúmes da atenção que os pais dão um ao outro e não dão a eles. Por sua vez, o homem começa a enxergar o pai como um rival, isso, chama-se complexo de édipo.

Dirigimos o primeiro impulso sexual a mãe, e o primeiro ódio assassino ao pai.

Ao mesmo tempo acredita que seu pai é seu rival e poderá castrá-lo, mas ao mesmo tempo, acredita que a mãe é sua rival e quer também a atenção e amor do pai.

Esse complexo de édipo  é enviado ao inconsciente evitando que ele apareça e que a criança reflita sobre ele.

Com a menina é diferente, ela  ama e deseja a mãe, mas como ela acredita que perdeu o pênis por causa da mãe, ela desenvolve a inveja do pênis e seu objeto de desejo e amor passa a ser o pai, ela fantasia que se tiver um filho com seu próprio pai, compensará seu órgão castrado e acredita que não tem nada a perder, porque já foi castrada, para a menina, a repressão de seu sentimento pelo pai é menos total.

Após os 5 anos o apego aos pais é resolvido e se volta para seus amigos e brincadeira.

Latência: 5 aos 12 anos, é um período no qual os desejos sexuais não resolvidos na fase anterior são reprimidos pelo superego. Durante essa fase a sexualidade não avança, acontece um intervalo, que desenvolve as atitudes de vergonha e repulsa.

Fase genital: O libido retorna aos órgãos genitais, e percebem as diferenças sexuais. O desejo sexual torna-se adulto, buscam se satisfazer.

Quando uma pessoa não consegue avançar normalmente de uma fase para a outra acontece a fixação, que pode acarretar em problemas na fase adulta.